Mergulhar!
Copépodes, crustáceos de 2 milímetros, são os seres mais eficientes para reduzir o CO2. Eles removem 2 bilhões de toneladas de gás carbônico por ano – um terço da quantidade emitida no mundo.
Onde há raios solares, há algas marinhas. Na hora de produzir oxigênio, elas são 2 vezes mais eficazes do que todas as florestas do mundo juntas.
Entre a Califórnia e o Havaí, há uma ilha de lixo maior do que a região Sudeste do Brasil. Toneladas de sujeira se acumulam ali por causa das correntes marítimas. O resultado: bichos que se alimentam de lixo.
Sardinhas preferem águas rasas. Quanto maior a profundidade, menos alimento disponível – e menores serão os cardumes, o que os torna mais vulneráveis a predadores.
Há krill em todos os oceanos, mas nada que se compare ao que tem no mar da Antártida. Todo o krill que existe lá forma uma biomassa de 500 milhões de toneladas – o dobro da massa de humanos.
As reservas de óleo da bacia de Santos estão a pelo menos 5 mil metros de profundidade. Mas, no resto do mundo, dá para encontrar petróleo a “apenas” mil metros da superfície.
Chaminés negras são erupções de água e sais minerais a 400 °C, que formam colunas como as de fumaça. Apesar do calor, há muita vida por aqui: vermes, crustáceos e peixes.
Normalmente, corais gostam das águas quentes da superfície. Mas muitas espécies sobrevivem em temperaturas próximas dos 4 º C. A diferença é que há menos algas e animais vivendo ao redor destes.
Nas profundezas, quase não há plâncton. Por isso, os bichos aqui comem tudo – restos de animais que “chovem” até aqui – ou praticam canibalismo.
O ponto mais profundo do mar fica no Pacífico, a 10 911 metros da superfície. Pode parecer improvável, mas todas as visitas até aqui encontraram vida, como pepinos do mar.
O austríaco Herbert Nitsch desceu 214 metros com um fôlego só na categoria Sem Limites, em que os mergulhadores usam pesos para descerem mais rápido. Mas a subida é lenta. Caso contrário, a pressão de oxigênio diminui e o mergulhador pode desmaiar.
O sul-africano Nuno Gomes chegou a 318 metros em 15 minutos. Ao subir, Nuno levou 12 horas para evitar a intoxicação por nitrogênio e oxigênio que surge da variação de pressão.
Este Buzz Lightyear é um tipo de escafandro articulado, chamado ADS2000. Dentro desta máquina, uma pessoa pode chegar a 600 metros.
Este submersível francês tem apenas 8 metros. Mas tem glórias no currículo também: participou de pesquisas nos destroços do Titanic e do Air France 447.
O MIR é um dos sete tipos de veículos submersíveis que vão além dos 3 mil metros de profundidade. Ele realizou pesquisas nos destroços do Titanic, que estão a aproxima-damente 3 800 metros, no Atlântico Norte.
Em 1960, o Trieste e sua tripulação chegaram pela 1ª e única vez ao ponto mais profundo do oceano. Depois dele, a tecnologia avançou e os submarinos que chegam aqui não são mais tripulados.
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30 Cº
NEUSTÔNICAde 0 a 1 metro
Existem mais X surpresas escondidas no fundo do mar. Tente encontrá-las!
Existem mais X surpresas escondidas no fundo do mar. Tente encontrá-las!
Existem mais X surpresas escondidas no fundo do mar. Tente encontrá-las!
O tubarão-branco não gosta de águas frias e distantes da praia. Prefere as plataformas continentais – até 80 quilômetros da costa –, onde há mais luz e mais vida. E, claro, mais alimento.
Uma baleia-azul pode comer até 2 toneladas de krill por dia. Como esses crustáceos flutuam em cardumes perto da superfície, é aqui que o maior animal do mundo vive.
As tartarugas-verdes se concentram, normalmente, perto da costa, em áreas bem vegetadas. Esta espécie é considerada ameaçada graças à má preservação de algumas praias.
Os polvos desta espécie - que é a mesma do Polvo Paul - saem para caçar comida ao entardecer.. Ele se aproveita das presas que não enxergam bem no escuro e pode até mudar de cor para enganá-las.
As medusas capturam as presas contraindo seus tentáculos. Por isso, vivem em meio a correntes marítimas, onde pode encontrar microorganismos que são levados pelas águas.
Esta espécie é a mais famosa e possivelmente a mais inteligente entre os golfinhos. Eles usam os dentes para capturar as presas mas não mastigam - engolem tudo de uma vez.
A principal estratégia raia é sua capacidade de se camuflar ao chão do mar. Ela costuma viver em águas não muito profundas, onde consegue se esconder e capturar alimentos sem chamar muita atenção.
O sistema vascular do atum permite que ele viva em temperaturas baixas, o que facilita sua migração. Apesar de estar a 400 metros de profundidade, ele não escapa da pesca: algumas espécies estão seriamente ameaçadas.
(Sim, ele tem esta cara)
Esta enguia vive entre os 400 e os 700 metros porque aqui a temperatura é perfeita para a reprodução. E taí um assunto que ela entende: cada fêmea chega a botar 1 milhão de ovos.
Debaixo dos olhos, o peixe-lanterna tem um órgão que pode produzir flashes de luz até 50 vezes por minuto. Por ser adaptado para o escuro, prefere caçar à noite nesta região do mar.
O sistema vascular do atum permite que ele viva em temperaturas baixas, o que facilita sua migração. Apesar de estar a 400 metros de profundidade, ele não escapa da pesca: algumas espécies estão seriamente ameaçadas.
Este tubarão prefere as água quentes próximas da superfície. Mas as espécies que habitam áreas mais frias e profundas não estão a salvo - ele consegue mergulhar até 400 metros.
Como vimos em Free Willy, as baleias assassinas não são perigosas para humanos. Mas debaixo d’água elas topam tudo por comi-da: descem a 2 mil metros, caçam em grupos e comem até tubarões.
O maior molusco do mundo só foi descoberto quando uma cachalote apareceu na superfície com enormes tentáculos no estômago. Ele realmente é discreto: precisa de apenas 30 gramas de comida ao dia.
As cachalotes são conhecidas graças a Moby Dick. A fama é merecida: estas baleias chegam a incríveis 3 mil metros e podem ficar 90 minutos sem respirar.
Os camarões das profundezas são vermelhos porque aqui ninguém enxerga essa cor – a primeira do espectro de luz filtrada pela água.
Não há luz que atravesse 4 mil metros de mar. Quando a comida é escassa, não pode haver concorrência: cada espécie caça sozinha e tem lanternas naturais para se guiar. E não se engane pela feiura: peixes abissais não passam dos 15 cm.
Na camada acima do fundo do mar vivem animais que se alimentam de material decomposto. São caranguejos, vermes, algas e bactérias.