A África é o berço da humanidade.
a. SIM b. NÃO Os primeiros registros de hominídeos – antepassados dos humanos – foram encontrados no continente africano e datam de 7 milhões de anos atrás. Foi na África também que se encontraram os primeiros vestígios de grupos humanos vivendo em conjunto, buscando formas de sobrevivência e criando artefatos para isso.Por não terem desenvolvido escrita, os antigos povos africanos ao sul do Saara não possuem história que possa ser estudada pelos pesquisadores ou trabalhada em sala de aula.
a. SIM b. NÃO Uma visão que já está sendo superada determina que a história só se iniciou a partir do surgimento da escrita. Povos que não possuíam esse tipo de registro eram, portanto, categorizados como “sem história” ou pré-históricos, caso de boa parte dos povos ao sul do Saara. Mas a análise de pinturas e vestígios arqueológicos permitiu entender como essas populações – tanto na África quanto em outros locais – se organizavam e se desenvolveram. Inventos, descobertas, migrações e maneiras de sobrevivência criados por elas foram mudanças importantes na trajetória humana. O termo “pré-escrita” foi cunhado para substituir o “pré-história”, que apresentava essa visão já ultrapassada. Ao trabalhar o tema, deixe de lado a perspectiva antiga e apresente à turma seus avanços.A porção da África localizada abaixo do Saara sempre foi habitada por povos que, apesar de numerosos, tinham tradições muito parecidas.
a. SIM b. NÃO A diversidade é a principal marca do continente. Por exemplo: hoje, são faladas mais de 2 mil línguas, tendo cada uma delas diferentes dialetos. Apesar de alguns povos – como os bantos – possuírem origem comum, as diferenças são grandes a ponto de eles não poderem ser categorizados como a mesma etnia.A África era formada por impérios poderosos e organizados – e não apenas por pequenas tribos – quando os europeus passaram a explorá-la.
a. SIM b. NÃO Ao desembarcar no continente africano, por volta do século 15, os europeus se depararam com um continente em que estavam presentes diferentes maneiras de viver. Grandes impérios, como o Mali e o Kongo, e pequenas tribos formadas por famílias e grupos de comerciantes nômades conviviam no espaço.Os europeus foram os responsáveis por escravizar os africanos.
a. SIM b. NÃO Assim como em outras partes do mundo, a escravidão doméstica já existia no território africano antes da chegada dos europeus. Povos locais escravizavam pessoas de outras tribos ou grupos, principalmente os derrotados em guerras. Crianças e adolescentes eram incorporados às famílias dos povos vencedores e utilizados na agricultura de pequenas propriedades. Com o tempo, eles eram incorporados ao círculo familiar de seus senhores. A compra de escravos em larga escala pelos europeus iniciou-se a partir do século 16 e tornou mais comum o ataque e rapto de vilas e comunidades inteiras.O uso da mão de obra africana escravizada se deu unicamente pela crença dos europeus de que esse povo era uma raça inferior.
a. SIM b. NÃO A existência da escravidão é anterior a sua exploração para o desenvolvimento do continente americano. O conhecimento dos africanos em técnicas de agricultura e extração de minérios – não dominadas por boa parte dos nativos americanos – também foi importante na decisão de utilizá-los como mão de obra. Apesar disso, o uso do trabalho forçado de africanos foi legitimado pelo entendimento de que eles seriam uma raça selvagem, sem cultura e, portanto, inferior aos brancos. Essa ideia já foi ultrapassada pela ciência, apesar de resquícios ideológicos dela servirem de justificativa para o racismo.Na maior parte do continente africano, a presença dos estados europeus se restringia à costa e os governos locais eram independentes até a metade do século 19.
a. SIM b. NÃO O comércio de escravos e as outras trocas ocorridas entre os séculos 15 e 19 se deu entre comerciantes europeus e africanos. Com exceção da Argélia e da África do Sul, a ocupação europeia aconteceu apenas no litoral. A partir do início do século 19, missões europeias de reconhecimento de território e evangelização passaram a ocupar o continente. Os objetivos: encontrar o que pudesse ser explorado. Esse processo culminou na Conferência de Berlim, ocorrida entre novembro de 1884 e fevereiro de 1885, em que diversos países europeus e os Estados Unidos trataram acordos sobre o território africano e sua ocupação, desconsiderando a diversidade étnica e cultural das populações locais. A divisão territorial definida por eles prevalece, em boa medida, até hoje e é responsável por diversos conflitos entre grupos que foram obrigados a conviver no mesmo país, mesmo não tendo nada em comumA exploração colonial da África durante o século 20 anulou a diversidade existente no continente e criou uma cultura única. Esse movimento é conhecido como pan-africanismo.
a. SIM b. NÃO As histórias e tradições dos povos africanos continuam existindo, mesmo com a influência dos colonizadores. O objetivo do pan-africanismo não é anular as identidades de cada grupo, mas fortalecer os estados do continente, seus povos e os descendentes espalhados pelo mundo para o desenvolvimento cultural, científico e econômico da África.